As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil
(DGAE) não são um documento a mais na já longa série (87) de documentos da
CNBB. Não são reflexão sobre determinado assunto ou tema da vida ou ação
da Igreja nem algum tipo de aprofundamento.
Elas são diretrizes, não planos. São indicação das direções a ser
tomadas, dos grandes objetivos a ser perseguidos, dos impulsos pastorais
a ser animados e cultivados. Ao mesmo tempo, definem um quadro de
referência de ação que torna possível a compreensão e execução de uma
pastoral orgânica ou de conjunto.
As Diretrizes Gerais não são da CNBB, mas da Igreja no
Brasil. São definidas pelos bispos em assembleia geral com base em
indicações das dioceses, dos organismos nacionais do povo de Deus, dos
institutos de teologia e pastoral etc.
A
preocupação da Igreja, com as novas diretrizes, não é com a quantidade, mas com
a qualidade de cristãos que, tendo feito a experiência do encontro com Cristo,
sejam testemunhas da alegria no mundo carente de sentido. O eixo
fundamental das novas diretrizes é a recuperação do sentido da casa da
Misericórdia onde moram também a Comunhão e a Caridade. “A imagem da casa da
Misericórdia tem um sentido pedagógico e é entendida como lar e espaço de
vida”. A casa, no texto das diretrizes, é entendida como comunidade eclesial
missionária sustentada por quatro pilares:
Primeiro
Pilar: A Palavra –
que aprofunda a iniciação à vida cristão e a iniciação bíblica e a ideia de ter
comunidades fundadas em torno da palavra;
Segundo
Pilar: O Pão –
que aprofunda a liturgia e a busca por viver a espiritualidade rumo à
santidade que nos leva, obrigatoriamente, ao encontro do outro;
Terceiro
Pilar: A Caridade –
Baseado no que disse Paulo VI na ONU: “Que a Igreja é especialista em
humanidade”, o texto das diretrizes aponta a necessidade das comunidades se
preocuparem com os que mais sofrem e a defesa da vida em todos os
sentidos.
Quarto
Pilar: A ação Missionária – A exemplo do que pede o papa, o sentido da
comunidade se realiza quando ela sai em missão e vai ao encontro das periferias
existenciais.
Para mais informações sobre as DGAE, sugerimos essas duas apresentações:
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