Carta Pastoral à Arquidiocese da Paraíba


Fruto da última Assembleia Arquidiocesana de Pastoral, realizada em novembro de 2019, foi publicada a 1ª Carta Pastoral à Arquidiocese da Paraíba, assinada pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Manoel Delson. A Carta traz como tema “Habitar a Cidade com a Alegria do Evangelho”, que também foi o tema de reflexão da referida Assembleia.

“Não é um slogan, é uma necessidade vital e irrenunciável para nossa ação evangelizadora. Queremos, sempre mais motivados pelas pertinentes palavras do Papa Francisco, habitar a cidade que nos envolve como uma Igreja em saída”, explica o Arcebispo.

A Carta Pastoral foi entregue aos padres e diáconos no último dia 4 de março, durante reunião ordinária do clero, e agora está disponível a todos os agentes pastorais, membros das novas comunidades e todos os leigos e leigas que desejarem conhecer as propostas da caminhada pastoral da Arquidiocese pelos próximos 4 anos.

“Com esta carta Pastoral, que a todos dirijo com particular afeto, quero manifestar também, amados irmãos e irmãs, a nossa plena comunhão e fidelidade criativa ao nosso querido Papa Francisco. Com sua simplicidade enraizada no Evangelho, e com seu coração de pai e pastor, ele tem desafiado toda Igreja para um tempo de renovação espiritual e de irrenunciável conversão pastoral, recolocando no centro de toda vida cristã, e de todo agir eclesial, a boa notícia da infinita Misericórdia de Deus. Como ficar indiferente a esta primavera da misericórdia com que Deus, pela voz do sucessor de Pedro, nos convoca? É tempo de redobrarmos nossa oração pelo Papa Francisco e de renovarmos, em nossas comunidades e em nossos corações, nossa fidelidade ao Evangelho. Não podemos adiar nossa conversão missionária. Este é o tempo favorável! Vivamos esta hora, de graça e de misericórdia, com jubilosa alegria”, diz Dom Delson na Carta.

PLANO PASTORAL
A Coordenação Arquidiocesana de Pastoral divulga, também, o Plano Pastoral para o Quadriênio 2020 – 2023. Segundo o Mons. Ivonio Cassiano, coordenador arquidiocesano de Pastoral, o Plano serve de orientação para todas as ações pastorais que serão vividas na Arquidiocese. “Este Plano de Pastoral, em consonância com as DGAE* (2019-2023), provindas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, quer oferecer um caminho de ações pastorais às mais diversas realidades presentes no território arquidiocesano: Paróquias, Pastorais, Movimentos, Setores, Novas Comunidades… Sempre recordando que tal caminho é fruto de nossa caminhada e, também, a partir da realização da última Assembleia Arquidiocesana de Pastoral, realizada em novembro de 2019”.

*DGAE: Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, documento da CNBB

Carta Pastoral Dom Delson

Plano Pastoral 2020

Fonte: https://arquidiocesepb.org.br/

Exortação Apostólica Pós-Sinodal QUERIDA AMAZÔNIA


Querida Amazônia, a Exortação do Papa Francisco por uma Igreja com rosto amazônico.

A Exortação pós-sinodal sobre a Amazônia foi publicada esta quarta-feira (12/02/2020). O documento traça novos caminhos de evangelização e cuidados do meio ambiente e dos pobres. Francisco auspicia um novo ímpeto missionário e encoraja o papel dos leigos nas comunidades eclesiais.

Versão completa no link abaixo:

https://drive.google.com/open?id=1vpTN7iRg9_PAfAluYVaZJpvTsty8APKr

DGAE 2019 - 2023

As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) não são um documento a mais na já longa série (87) de documentos da CNBB. Não são reflexão sobre determinado assunto ou tema da vida ou ação da Igreja nem algum tipo de aprofundamento.

Elas são diretrizes, não planos. São indicação das direções a ser tomadas, dos grandes objetivos a ser perseguidos, dos impulsos pastorais a ser animados e cultivados. Ao mesmo tempo, definem um quadro de referência de ação que torna possível a compreensão e execução de uma pastoral orgânica ou de conjunto.

As Diretrizes Gerais não são da CNBB, mas da Igreja no Brasil. São definidas pelos bispos em assembleia geral com base em indicações das dioceses, dos organismos nacionais do povo de Deus, dos institutos de teologia e pastoral etc.

A preocupação da Igreja, com as novas diretrizes, não é com a quantidade, mas com a qualidade de cristãos que, tendo feito a experiência do encontro com Cristo, sejam testemunhas da alegria no mundo carente de sentido.  O eixo fundamental das novas diretrizes é a recuperação do sentido da casa da Misericórdia onde moram também a Comunhão e a Caridade. “A imagem da casa da Misericórdia tem um sentido pedagógico e é entendida como lar e espaço de vida”. A casa, no texto das diretrizes, é entendida como comunidade eclesial missionária sustentada por quatro pilares:

Primeiro Pilar: A Palavra – que aprofunda a iniciação à vida cristão e a iniciação bíblica e a ideia de ter comunidades fundadas em torno da palavra;  

Segundo Pilar: O Pão – que aprofunda a liturgia e a busca por viver a espiritualidade rumo à santidade  que nos leva, obrigatoriamente, ao encontro do outro;

Terceiro Pilar: A Caridade – Baseado no que disse Paulo VI na ONU: “Que a Igreja é especialista em humanidade”, o texto das diretrizes aponta a necessidade das comunidades se preocuparem com os que mais sofrem e a defesa da vida em todos os sentidos.  

Quarto Pilar: A ação  Missionária – A exemplo do que pede o papa, o sentido da comunidade se realiza quando ela sai em missão e vai ao encontro das periferias existenciais.

Para mais informações sobre as DGAE, sugerimos essas duas apresentações:



Também indicamos este vídeo:

Subsídio Hora da Família 2020

 NOVIDADE

Encontros Mensais
O subsídio Hora da Família, utilizado em todo o Brasil durante a Semana Nacional da Família, no mês de agosto, agora terá encontros mensais. A partir de 2020, a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) irá oferecer um material com encontros para cada mês, além do que é proposto tradicionalmente. Dois encontros já estão disponíveis para ser baixados.

Para o próximo ano, o tema proposto é “Família, casa da Palavra”, em sintonia com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2019-2023), as quais propõem como pilares das “comunidades eclesiais missionárias” a palavra, o pão, a caridade e a missão.

A proposta de um subsídio mensal nasce do desejo de aumentar os benefícios colhidos pelas famílias na segunda semana de agosto para o ano inteiro. Também há o desejo de contribuir para com aqueles grupos que já usavam o Hora da Família por sete meses, aproveitando para realizar os encontros mensais nos grupos paroquiais porque não tinham materiais adequados às famílias.  

Encontros disponíveisJá estão disponíveis para download dois encontros do Hora da Família 2020. O primeiro foi preparado para o dia 31 de dezembro, uma celebração da Sagrada Família com o título “A Santidade na Sagrada Família de Nazaré”. O outro é o encontro do mês de janeiro, com o tema “A Festa”.

Link para baixar os dois primeiros encontros mensais.

Humanae Vitae

Resumo esquemático

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CARTA ENCÍCLICA HUMANAE VITAE DE SUA
SANTIDADE O PAPA PAULO VI
SOBRE A REGULAÇÃO DA NATALIDADE - 25 de julho de 1968



I. ASPECTOS NOVOS DO PROBLEMA (2-3)


· rápido desenvolvimento demográfico e, em consequência, as condições de trabalho e de habitação.

· maneira de considerar a pessoa da mulher e o seu lugar na sociedade.

· domínio e organização racional das forças da natureza: em relação ao corpo, à vida psíquica, à vida social e até mesmo às leis que regulam a transmissão da vida.


II. PRINCÍPIOS DOUTRINAIS (7-18)


Uma visão global do homem (7)

· física, psicológica, demográfica, sociológica, espiritual, terrena e sobrenatural.


O amor conjugal (8)

· ordem natural e ordem revelada

· fonte suprema, Deus que é Amor


As características do amor conjugal (9-10)

· humano (não animal); ato da vontade livre

· total (não egoísta)

· fiel e exclusivo – até à morte; compromisso do vínculo matrimonial.

· fecundo – gerar novas vidas

· gera paternidade responsável


· "Paternidade responsável" significa:

· Em relação com os processos biológicos: conhecimento e respeito pelas suas funções.

· Em relação às tendências do instinto e das paixões: domínio exercido pela razão e vontade.

· Em relação às condições físicas, econômicas, psicológicas e sociais:

1. deliberação ponderada e generosa de fazer crescer uma família numerosa

2. decisão, por motivos graves, de evitar temporariamente, ou mesmo por tempo indeterminado, um novo nascimento.


· "Paternidade responsável" implica deveres: para com Deus, para consigo próprios, para com a família e para com a sociedade, numa justa hierarquia de valores.


Respeitar a natureza e a finalidade do ato matrimonial (11)

· A atos sexuais dos cônjuges são "honestos e dignos", mesmo quando infecundos.

· Deus dispôs com sabedoria leis e ritmos naturais de fecundidade.


Inseparáveis os dois aspectos: união e procriação (12)


Fidelidade ao desígnio divino (13)

· um ato conjugal imposto ao próprio cônjuge não é um verdadeiro ato de amor

· um ato de amor recíproco, que prejudique um dos dois aspectos inseparáveis está em contradição com a natureza do homem e com o plano de Deus e com a sua vontade.

· Respeitar as leis do processo generativo, significa reconhecer-se não árbitros das fontes da vida.


Vias ilícitas para a regulação dos nascimentos (14)

· aborto

· esterilização (perpétua ou temporária)

· toda ação que impeça a procriação

      · contracepção não se enquadra em mal menor, pois há uma terceira opção (evitar o ato sexual).


Liceidade dos meios terapêuticos (15)

· Quando o objetivo não é a contracepção em si, mas o salvamento de vidas.


Liceidade do recurso aos períodos infecundos (16)

 · ter relações sexuais só nos períodos infecundos


· Diferença essencial:

1. no recurso aos períodos infecundos os cônjuges usufruem legitimamente de uma disposição natural, como manifestação de afeto e como salvaguarda da fidelidade mútua.

2. no recurso aos métodos contraceptivos eles impedem o desenvolvimento dos processos naturais e rejeitam um dos aspectos da relação conjugal.


Graves consequências dos métodos de regulação artificial da natalidade (17)

· abre caminhos à infidelidade conjugal e à degradação da moralidade;

·  perda de respeito pela mulher

· intervenção das autoridades públicas no setor mais pessoal e mais reservado da intimidade conjugal


III. DIRETIVAS PASTORAIS (19-31)


Domínio de si mesmo (21)

· convicção acerca dos valores da vida e da família

· O domínio do instinto, mediante a razão e a vontade livre (ascese)

· esforço contínuo


· Benefícios:

· desenvolvimento integral da personalidade

·  favorece as atenções dos cônjuges

·  extirpação do egoísmo

· sentido de responsabilidade


Criar um ambiente favorável à castidade (22)

· Reação contra tudo que leva à excitação dos sentidos, ao desregramento dos costumes, à pornografia


APELO AOS GOVERNANTES (23)

· política familiar providente

· educação das populações


AOS HOMENS DE CIÊNCIA (24)

· fornecer uma base suficientemente segura para a regulação dos nascimentos, fundada na observância dos ritmos naturais


AOS ESPOSOS CRISTÃOS (25)

· implorem com oração perseverante o auxílio divino; abeirem-se, sobretudo da Santíssima Eucaristia, da Penitência


APOSTOLADO NOS LARES (26)

· os cônjuges mesmos, comunicar a outros a sua experiência


AOS MÉDICOS E AO PESSOAL SANITÁRIO (27)

· promoverem soluções inspiradas na fé e na reta razão


AOS SACERDOTES (28)

· expor, sem ambiguidades, os ensinamentos da Igreja acerca do matrimônio

· não minimizar em nada a doutrina salutar de Cristo, com paciência e de bondade (29)


AOS BISPOS (30)
· uma ação pastoral coordenada, em todos os campos da atividade humana.



Fonte:http://martyriaeditora.blogspot.com/2017/06/resumo-esquematico-da-humanae-vitae.html

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